A dor estava-lhe no coração. A solidão fazia-lhe companhia nestes últimos dias da sua vida…
Nunca mais vira a família desde a morte do seu marido. Nem filhos, nem netos, nem irmãos, nem o seu próprio pai.
Passava o dia na sua cadeira de baloiço a pensar como seria a sua vida sem esta maldita doença.
Um dia, recebeu uma visita. Uma pessoa que nunca pensou que a viria ver.
- Desculpe! – disse o velho senhor já com as lágrimas nos olhos.
- Desculpe tudo o que lhe fiz no passado. Todas as maldades que se puseram à frente deste sentimento aqui presente, a sua amizade.
- Sabe… - disse a senhora a sorrir de tristeza – eu posso-lhe não desculpar o que me fez no passado mas agradeço-lhe, do fundo do coração, por estar aqui presente e viver comigo, esta doença que me mata aos poucos, a sida…
- As discussões do passado morreram! Estou aqui para viver um novo presente. Aproveitar estes seus últimos dias a fazê-la feliz!
- Traga-me os meus filhos, os meus netos, os meus irmãos e meu pai. Quero vê-los. Mesmo que não se desculpem pelo que me fizeram e fazem. Quero despedir-me deles. Mesmo que seja só com um sorriso.
- Contactarei com eles o mais depressa possível.
O senhor contactou com os familiares da idosa e doente mulher.
Ninguém apareceu. Nem um simples telefonema, nem uma carta.
A senhora faleceu infeliz e mesmo morta, a dor no coração continuava…
“Para quê apoiar alguém velho, doente…? Dia menos dia morre seja lá do que for… Para quê despedirmo-nos? Para sofrermos por alguém falecido ou quase a falecer?”
Infelizmente este é o pensamento de muita gente adulta:
- Para quê preocupar-me com um velho?
Nunca mais vira a família desde a morte do seu marido. Nem filhos, nem netos, nem irmãos, nem o seu próprio pai.
Passava o dia na sua cadeira de baloiço a pensar como seria a sua vida sem esta maldita doença.
Um dia, recebeu uma visita. Uma pessoa que nunca pensou que a viria ver.
- Desculpe! – disse o velho senhor já com as lágrimas nos olhos.
- Desculpe tudo o que lhe fiz no passado. Todas as maldades que se puseram à frente deste sentimento aqui presente, a sua amizade.
- Sabe… - disse a senhora a sorrir de tristeza – eu posso-lhe não desculpar o que me fez no passado mas agradeço-lhe, do fundo do coração, por estar aqui presente e viver comigo, esta doença que me mata aos poucos, a sida…
- As discussões do passado morreram! Estou aqui para viver um novo presente. Aproveitar estes seus últimos dias a fazê-la feliz!
- Traga-me os meus filhos, os meus netos, os meus irmãos e meu pai. Quero vê-los. Mesmo que não se desculpem pelo que me fizeram e fazem. Quero despedir-me deles. Mesmo que seja só com um sorriso.
- Contactarei com eles o mais depressa possível.
O senhor contactou com os familiares da idosa e doente mulher.
Ninguém apareceu. Nem um simples telefonema, nem uma carta.
A senhora faleceu infeliz e mesmo morta, a dor no coração continuava…
“Para quê apoiar alguém velho, doente…? Dia menos dia morre seja lá do que for… Para quê despedirmo-nos? Para sofrermos por alguém falecido ou quase a falecer?”
Infelizmente este é o pensamento de muita gente adulta:
- Para quê preocupar-me com um velho?
1 comentário:
ohhh...este texto deixou-me mt comovida...ja presenciei varias historias veridicas identicas a esta...como se pode ignorar um ser humano so por ele estar doente...uma doença terminal...ou ser idoso...e as pessoas pensarem que ja n vale a pena..antes pelo contrario, mesmo estando numa fase terminal da vida, toda a gente tem direito a goza-la o mais que pode, e se n conseguir por algum motivo, entao ai, vamos ser nos mesmo a ajudar essas pessoas a vive-la intensamente e a goza-la pela ultima vez...agora so me resta dar-te os parabens pelo texto...ta msm 5*****..beijoxx..Ana P.
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